Filho de um construtor, estudou até o nível do ensino médio completo, passando por muitas dificuldades, num país pertencente à “Cortina de Ferro”. Durante a revolução de 1956, fugiu da Hungria acompanhado de sua irmã e alguns parentes, através de florestas, a pé, em pleno inverno europeu, até a fronteira Austro - Húngara, onde solicitaram asilo e ficaram aguardando a autorização para imigrar para o Brasil , onde já tinha parentes vindos durante a 2ª Guerra mundial.
Aqui chegando, com a ajuda de parentes e outros húngaros, iniciou sua carreira profissional e seu aprendizado na língua portuguesa.
Em 1963 casou-se com Eva, também húngara de nascimento que imigrou com a família após a segunda grande Guerra. Tiveram dois filhos: Claudia, cirurgiã vascular do hospital VITA e Leonardo, representante comercial, tem ainda três netos. Mora em Volta Redonda desde abril de 2010 para onde se mudou com a esposa para ficar próximo dos filhos e netos.
Mihaly começou no automobilismo em 1970, atuou no kartismo como diretor de prova e comissário desportivo. Foi comissário de box da Fórmula Um, e além disso diretor de prova do grande prêmio da Fórmula Um, categoria na qual ele participou por 18 anos organizando as partes desportivas dos campeonatos.
E ele não parou pelo Brasil não, fez história na Hungria. Fez parte da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), e revela que fez um total de 32 corridas dentro e fora do Brasil, atuando como comissário desportivo, diretor de prova e diretor de competições, e também cinco corridas de Fórmula Indy.
Emocionado com a homenagem Mihaly falou das emoções das corridas, ele diz, “todas as corridas tem emoções diferentes, porém a minha maior emoção foi quando Ayrton Senna ganhou duas vezes no Brasil e fui eu o único a dar a bandeirada final”.
Atualmente Mihaly está participando de um projeto no qual ele forma sinalizadores de pista para campeonatos profissionais.
Após a homenagem e a apresentação da história de Mihaly, que foi muito emocionante, todos os convidados quiseram tirar fotos ao seu lado.
O presidente do RCVR, Claudionor Soares começou sua gestão com o pé direito, acertou em cheio com sua primeira homenagem. Parabéns co. Claudionor.
“Minha melhor lembrança da Fórmula 1 e a mais agradável foi quando o Ayrton Senna venceu em Interlagos, em 1991, e chovia no final da prova” (Mihaly Hiday)
“Não tenho dúvidas que o Ayrton Senna era o melhor piloto daquela época, seguido por Alan Prost e Nigel Mansel” (Mihaly Hiday)
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